sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Surpresa ou Não eis a Questão...

"A equipa de Fernando Sá derrotou o CAB da Madeira por 82/73 e mostrou estar em grande forma. Depois de um início de época algo conturbado, o Vitória aparece agora mais forte e mostra claros sinais de confiança e motivação. Tudo o que Fernando Sá pedia. O treinador estava consciente da real dificuldade deste encontro mas também admitira que o Vitória estava cada vez mais forte. E assim foi.Um Vitória mais forte destronou um segundo classificado algo tímido e sem reacção. É certo que o CAB entrou melhor mas rapidamente o Vitória pegou no jogo e não mais parou. Mas vamos por partes. Com apenas duas derrotas, o CAB chegou a Guimarães com o objectivo de cimentar a vice-liderança e quem visse os minutos iniciais da partida, pensaria que tal viria a acontecer. Porém, o Vitória endiabrou-se e partiu para uma exibição brilhante. Assim, bem perto do final do primeiro parcial, a equipa da cidade-berço empatou a partida e em cima dos dez minutos colocou-se, pela primeira vez, na frente.
No segundo tempo, o Vitória massacrou o CAB e somou pontos atrás de pontos. Os 18/17 do primeiro parcial rapidamente se transformaram em 36/22 e o Vitória ganhava outra ambição. Afinal vencer o segundo classificado não era missão impossível. No melhor tempo da partida, o Vitória chegou ao intervalo a vencer por 50/33. Com ainda muito tempo para jogar, o CAB começava a ganhar alguma força mas o Vitória esteve sempre muito atento a defender e, a espaços, abrilhantava os adeptos com lançamentos para além da linha dos três pontos.
Apesar de alguma reacção do adversário na parte final do terceiro período, o Vitória partiria para os últimos dez minutos com uma vantagem de 17 pontos. No último parcial, o Vitória foi igual a si próprio e precisou de sofrer nos minutos finais para conseguir o único resultado justo: a vitória. Louis Graham, que tanto contribuiu para o triunfo vitoriano foi expulso, depois de ter cometido cinco faltas. Nos minutos finais, o CAB aproximou-se mas o Vitória não deitou tudo a perder e impôs um triunfo por 82/73.


No final do encontro, Fernando Sá elogiou a exibição da sua equipa. “Os meus jogadores estão de parabéns. Sentia que a equipa estava a melhorar e que poderia surpreender com uma vitória deste estilo. Fomos muito consistentes e muito fortes a defender. Em momento algum tivemos aquelas desconcentrações que tivemos em jogos anteriores”, comentou. Com este triunfo, o Vitória fica mais perto dos objectivos. “Demos um passo importante para os Play Off´s. O Porto perdeu com a Ovarense e o Ginásio perdeu com a Académica. Estamos mais perto mas nada ainda está decidido”, concluiu." in http://vitoriasc.pt/



























segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Campeonato Distrital 2.ª Divisão - Série A - 1.ª Fase - 6.ª Jornada

"A única forma de encurtarmos distâncias/diferenças com as equipas mais competitivas é treinar e jogar com mais agressividade". Se dúvidas existissem sobre esta afirmação estas ficaram ontem dissipadas no jogo que disputamos com o CPN. Conscientes que enfrentavamos uma equipa valorosa e que nos criou enormes dificuldades nos jogos anteriores era necessário mais agressividade e empenho colectivo nas nossas acções. A história do jogo reflecte uma tremenda eficácia adversária na defesa e no ataque e uma descompostura anormal da nossa parte. Isto foi evidente na defesa: permitimos penetrações em drible; facilitamos CAT´s; permitimos 2.ºs lançamentos e evidente no ataque: lento e pouco eficaz, 1.ª parte 11pts, 2.ª parte 8 pts.
Pouco fizemos ao longo do jogo para mudar estes factos, contribuindo decisivamente esta postura para o resultado final de 19-93.
Sabemos fazer melhor, isto é um facto. Não basta querer muito ser/fazer melhor é preciso treinar e treinar... para o conseguir.
Próxima Jornada 01/03/2009, 17h a disputar com CD José Régio.

Jogaram/Marcaram - Juvemaia ACDC vs CPN "B"

4# Catarina; 5#Maria (2pts); 6#Marta (3pts); 7#Beatriz (1pts); 8#Pipa (2pts); 9#Mi; 10#Mariana (7pts); 11#Sónia (4pts); 12# Márcia; 14#Ana Beatriz

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Campeonato Distrital 2.ª Divisão - Série A - 1.ª Fase - 5.ª Jornada

Recebemos este Domingo o Lousada AC para disputar a 5.ª Jornada. 1.ª Parte má da nossa equipa ditou a expressiva diferença no resultado final, 35-63 e respectiva vitória adversária.
Nos 1.º e 2.º Períodos de jogo o Lousada AC foi superior em todos os aspectos do jogo. Faltou agressividade e concentração na nossa defesa. No ataque estivemos trapalhões, complicando o que era muitas vezes simples. Por tudo isto o Lousada impôs o seu jogo e foi-se afastando no marcador, como se verificou ao intervalo, 10-44. Registo no entanto a boa atitude e entrega das atletas que recolheram ao intervalo inconformadas com a história do jogo.
A 2.ª parte foi diferente, sofremos 19 pontos e marcamos 25. Cumprimos o prometido no balneário ao intervalo. Mais do que valorizar resultados importa valorizar a forma exemplar como encaramos a 2.ª parte. Todas sem excepção foram chamadas a contribuir e fizeram-no com boa prestação. Acreditamos que é sempre possível fazer melhor e que nunca é tarde para colocar em prática o que de bom sabemos fazer.
Temos de ser constantes na forma de jogar para assim sermos competitivos em todos os Períodos de jogo. Há que vir aos Treinos com vontade de fazer mais e melhor de forma a juntos alcançarmos este objectivo.
Terminamos assim a 1.ª volta deste Campeonato. Próximo fim de semana recebemos às 17.30h (após jogo das Seniores) o CPN.

Jogaram/Marcaram - Juvemaia ACDC vs Lousada AC

4# Catarina; 5#Maria; 6#Marta (11pts); 7#Beatriz; 8#Pipa; 9#Mi; 10#Mariana (20pts); 11#Sónia (2pts); 12# Márcia (2pts); 14#Ana Beatriz

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Formar para Ganhar

Do Centro de Treino Jorge Araújo CTJA surge este artigo de opinião da autoria de Jorge Henriques.

“Os resultados estão à vista: praticantes de elevada craveira, bem documentada nos dados estatísticos que apresentam, a título individual, ostentam fraco registo no que se refere ao sucesso das equipas em que foram as principais figuras!”

O desporto português e o basquetebol em particular têm sido palco de formas de treinar e preparar crianças e jovens em idade escolar que merecem reparos e correcções.
São normalmente jovens treinadores aqueles que se ocupam dos escalões mais baixos no basquetebol. Trabalham de forma quase anónima, longe da vista do grande público e não obtêm pelo seu desempenho qualquer distinção ou reconhecimento. O resultado, muitas vezes, assemelha-se ao que a seguir se descreve.


O TREINO DE BASQUETEBOL

À hora combinada começa o treino. O treinador, rapaz dos seus 18 anos de idade, chama os
miúdos para perto de si, e começa a contar, aos berros: um, dois, três, quatro (…)!
De repente, todos os meninos convergem na direcção do técnico. A correr, sem hesitações.
Antes que ele atingisse o número 8, de um limite de 10, já estavam todos reunidos à sua volta.
Pus-me a pensar: Admirável. Nem nos meus bons tempos fui capaz de concretizar esta disciplina da contagem. Não me recordo se alguma vez o quis fazer. O meu agrado terminounaquele momento. As crianças, de idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, fazem exercícios e começam a jogar. Os treinadores encostam-se ora a uma, ora a outra tabela, atendem o telemóvel, falam com outras pessoas na bancada e por fim, sentam-se.
Dentro de campo os miúdos jogam cinco contra cinco e guerreiam-se. Praticam uma modalidade parecida com o basquetebol mas menos colectiva. Dois ou três jogam ao “eu, a bola e o cesto”, os restantes, com ar infeliz mas crente correm, na esperança de que lhes seja passada uma bola. Sem sorte! Os sinais são contraditórios. Por um lado, nota-se que a generalidade das crianças já pratica Basquetebol há algum tempo. Por outro, não parecem ter
qualquer noção colectiva de jogo, nem regras. A maior contradição de todas é que os aparentemente mais evoluídos, com mais anos de Basquete, são os que se comportam pior. Lançam de longe, driblam tudo e todos, fazem jogadas que os treinadores aplaudem mas não são capazes de se sacrificar, não defendem, não passam a bola aos companheiros de equipa e
discutem.

Refilam com os árbitros, com os adversários, com os colegas, com a bola e com o
jogo.

Discutem sempre que o jogo não lhes corre de feição. O climax da desordem atinge-se com um dos craques a ser remetido à posição de espectador, na bancada. O jovem treinador levantou-se do seu poiso e deu a ordem. Autoritário, olhando em volta. Os meninos mais fracos, sempre interessados em jogar, aprovam a medida. Redobram o interesse e a participação no jogo. O treino corre melhor.

A CRÍTICA

Sabemos bem o que resulta de se fazer crescer crianças e jovens neste ambiente de trabalho. Uma criança ou jovem que desde cedo se habituou a desrespeitar colegas de equipa, árbitros e treinadores, dificilmente poderá atingir níveis de prática onde a exigência e o rigor estarão presentes a todo o momento! Todos conhecemos a tendência para a excessiva adulação dos jovens desportistas mais hábeis e o desprezo a que são remetidos os restantes. Constitui marca obrigatória do desporto infantil entre nós este comportamento por parte de treinadores mas também de pais e dirigentes. Da iniciação ao alto rendimento repetem-se os gestos técnicos e as situações de jogo. Mas também as atitudes e comportamentos.

O PRINCIPAL E O ACESSÓRIO

Defendemos um “modo de ser treinador” que privilegie no seu desempenho a criação de ambientes de treino para a fase de iniciação onde a participação de todos e a aprendizagem das técnicas básicas e fundamentos do jogo sejam a primeira prioridade. É certo e sabido que tal orientação não é compatível com atitudes e comportamentos tal como os observamos no dia a dia do desporto infantil e juvenil.
Um errado posicionamento de quem forma e educa pode conduzir aos resultados que todos
conhecemos. A pergunta coloca-se, com pertinência: Não será essa a razão de fundo para o
decréscimo de qualidade da modalidade entre nós?
Experiências recentes levam-nos a sustentar a seguinte opinião: o excesso de zelo que os jovens treinadores estão a colocar em certas facetas do seu trabalho não está a obter efeito correspondente na criação de ambientes de prática onde, a par da formação desportiva, com o ensino do jogo e dos seus fundamentos, se verifiquem significativos contributos para a melhoria de atitudes e comportamentos dos jovens praticantes.
De que nos vale ter todo este rigor onde a aparência da disciplina só parece aproveitar a quem dirige e orienta? Em que medida, deste modo de agir, crianças e jovens estão a recolher ensinamentos que se traduzam em melhorias da respectiva atitude enquanto praticantes e
cidadãos?

OS TREINADORES E O FUTURO DA MODALIDADE

Algumas das estrelas do nosso basquetebol sénior são apontadas como pouco dadas ás tarefas colectivas, muito centradas que estão na sua afirmação pessoal. Os resultados estão à vista: praticantes de elevada craveira, bem documentada nos dados estatísticos que apresentam, a título individual, ostentam fraco registo no que se refere ao sucesso das equipas em que foram as principais figuras! Noções de solidariedade, de sacrifício pessoal em favor do colectivo, contidas no chamado trabalho de equipa que a nós treinadores compete transmitir parecem estar em claro défice nestas individualidades. Cumpre-nos descobrir porquê e introduzir as necessárias correcções. Somos adeptos de efectivas mudanças na forma de conduzir o treino e a preparação de crianças e jovens que permitam introduzir aspectos educativos duradouros na respectiva formação enquanto praticantes desportivos. Porque praticar desporto é uma forma privilegiada de adquirir regras e valores. De adquirir educação. Os pontos de contacto entre o ambiente de treino que retratámos e esta forma de actuar das grandes figuras da modalidade são a prova de que nem só de basquetebol devem
saber os treinadores!

...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Campeonato Distrital 2.ª Divisão - Série A - 1.ª Fase - 4.ª Jornada

Michael Jordan é o autor de "I Can't Accept Not Trying (Harper San Francisco, San Francisco, CA, 1994)". Neste curto e excelente livro, Michael Jordan partilha algumas das suas regras de vida. Lá podemos ler, “Eu posso aceitar o fracasso. Todos falham em algo, mas eu não posso aceitar não ter tentado. Não importa se perdes, contanto que deste tudo do teu coração e trabalhas-te a 110%. Se deres o melhor no teu trabalho, os resultados virão. Não posso fazer as coisas mais ou menos, porque sei que dessa forma, só posso esperar resultados mais ou menos. Vejo o mundo como os meus jogos, não posso relaxar nos treinos porque quando precisar daquele empurrão a mais durante um jogo, ele tem que estar lá. Isso é o que muitas pessoas fazem e é por isso que elas falham. Ficam comedidas, reservando esforços, poupando-se a cada dia, estão à procura de razões em vez de respostas.”. Para nós estas palavras fazem sentido e por isso ontem no final do jogo com o Coimbrões apesar de tristes com o marcador estávamos conscientes que fizemos tudo para obter um resultado diferente. O jogo foi jogado com intensidade, fruto das defesas agressivas e constantes contra-ataques. O equilíbrio foi evidente para os muitos que assistiam na bancada e só a já habitual inconstância defensiva da nossa equipa permitiu ao Coimbrões afastar-se e manter o marcador a seu favor por 10 pontos. Esta diferença manteve-se até aos 5 minutos finais onde finalmente conseguimos defender bem e finalizar as situações fáceis que até ai não tinham sido aproveitadas. 10 segundos para terminar (bancada ao rubro), 44-42 no marcador, ataque bem trabalhado, penetração para o cesto, defesa fecha o caminho do cesto, assistência para “tiro” curto, lançamos sem oposição....falhamos, contra-ataque adversário cesto sofrido e final do jogo, vitória para o Coimbrões por 46-42. Pela 1.ª vez esta época tivemos 10 atletas disponíveis para um jogo, facto que nos orgulha. Está de parabéns a nossa Catarina Teixeira por ter realizado o seu 1.ª jogo com a camisola do Juvemaia.

Jogaram/Marcaram - SC Combrões "B" vs Juvemaia ACDC

4# Catarina; 5#Maria (8pts); 6#Marta (18pts); 7#Beatriz (2pts); 8#Pipa (2pts); 9#Mi; 10#Mariana (10pts); 11#Sónia (2pts); 12# Márcia; 14#Ana Beatriz