quarta-feira, 20 de junho de 2007

Treinador, Saber Estar, Saber Ser

Parte III
O Treinador Omnipresente

“O grande passo em frente dado pelos treinadores aconteceu a partir do momento em que entenderam que se tornava imprescindível uma definição clara das tarefas de cada um dos componentes da sua equipa de trabalho.

Não era mais possível ao treinador continuar a abarcar tudo o que dizia respeito à vida da equipa e, muito menos, ter capacidade de resposta individualizada para a imensidão das questões que a cada momento deflagram no dia-a-dia de uma equipa!

Gradualmente, os treinadores aprenderam que a cada um dos componentes da sua equipa de trabalho devia pertencer uma acção determinada para que assim pudéssemos ser (colectivamente!) mais fortes!
...
E não porque estejamos acomodados, mas sim porque reconhecemos que a especialização cada vez maior exigida aos componentes de um colectivo de trabalho responsável não pactua com tais voluntarismos!
Melhor ainda, o grau de exigência que incide, sobre cada um desses responsáveis é de tal forma grande que, seguramente, o treinador que ainda se perca a «fazer» de dirigente ou especialista de nutricionismo ou psicologia não chegará ao momento necessário das suas decisões específicas nos momentos «decisivos» da época, com «energia» anímica e intelectual suficiente para «responder» como devia!

Eis porque se torna fundamental sabermos ser suficientemente humildes para reconhecermos que, sem definição prévia de tarefas e o assumir responsável dos contributos que nos pertencem, dificilmente o colectivo de trabalho singrará a caminho do cumprimento dos objectivos definidos.”

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