“Quem a si próprio não obedece será comandado”Fiedrich Nietzsche (1844-1900)
“Todos nós, consoante o que cada um é e as voltas que a vida dá, ora actuamos mais em conformidade com o que qualquer um faria em dada situação, quase de forma automática e/ou inconscientemente, ora agimos com base numa decisão própria, única e individual, que marca o que fazemos na e da nossa vida. Trata-se de dois modos de, não mutuamente exclusivos, de uma pessoa ser/estar no mundo. O primeiro, é o modo geral, por defeito, o modo inautêntico – sem qualquer sentido pejorativo. O último é o modo autêntico de ser no mundo humano.
A maior parte de nós deverá ter já experimentado a autenticidade algumas vezes. Trata-se geralmente de momentos ou experiências que se constituem no que de mais marcante nos sucedeu na vida.
Ao adoptar uma postura autêntica na sua vida, uma pessoa adopta um modo empenhado e intenso de viver a sua vida. Enquanto autênticos, preocupamo-nos com o que somos e com o que estamos a fazer; verdadeiramente empenhados nas nossas acções, as coisas são importantes, damo-lhes atenção, estamos envolvidos e, assim, a acção desenrola-se num mundo onde somos responsáveis por nós próprios. Isto intensifica a possibilidade de as nossas acções terem sucesso porque estamos genuinamente empenhados, e, como tal, colocamos no que fazemos, livre e prontamente, todo o nosso esforço, conhecimento e capacidades.
O Homem é um ser-com-os-outros. É um ser essencialmente social e por isso a inautenticidade, o ser como qualquer um, é o seu modo de ser mais basilar, o modo como geralmente e na maior parte das vezes estamos no mundo. A autenticidade, por sua vez, é um modo de ser que tende a surgir de tempos a tempos, tudo ligando, e que torna claras as opções que fazemos, os seus riscos, limites e possibilidades.
Na nossa vida temos de fazer alguém de nós próprios, e este projecto está sujeito a algumas limitações importantes. Primeiro, a vida que se constrói tem de ser baseada em que já se é; segundo, a nossa vida irá excluir a infinidade de outras vidas possíveis que se poderia ter seguido; terceiro, uma vida humana está susceptível a terminar a qualquer momento.
Quando fazemos as nossas escolhas para o futuro em total reconhecimento dessas limitações, tomamos posições autênticas.
Ao adoptar uma postura autêntica na sua vida, uma pessoa adopta um modo empenhado e intenso de viver a sua vida. Enquanto autênticos, preocupamo-nos com o que somos e com o que estamos a fazer; verdadeiramente empenhados nas nossas acções, as coisas são importantes, damo-lhes atenção, estamos envolvidos e, assim, a acção desenrola-se num mundo onde somos responsáveis por nós próprios. Isto intensifica a possibilidade de as nossas acções terem sucesso porque estamos genuinamente empenhados, e, como tal, colocamos no que fazemos, livre e prontamente, todo o nosso esforço, conhecimento e capacidades.
O Homem é um ser-com-os-outros. É um ser essencialmente social e por isso a inautenticidade, o ser como qualquer um, é o seu modo de ser mais basilar, o modo como geralmente e na maior parte das vezes estamos no mundo. A autenticidade, por sua vez, é um modo de ser que tende a surgir de tempos a tempos, tudo ligando, e que torna claras as opções que fazemos, os seus riscos, limites e possibilidades.
Na nossa vida temos de fazer alguém de nós próprios, e este projecto está sujeito a algumas limitações importantes. Primeiro, a vida que se constrói tem de ser baseada em que já se é; segundo, a nossa vida irá excluir a infinidade de outras vidas possíveis que se poderia ter seguido; terceiro, uma vida humana está susceptível a terminar a qualquer momento.
Quando fazemos as nossas escolhas para o futuro em total reconhecimento dessas limitações, tomamos posições autênticas.
- Façamos o que gostamos, ponto um;
- Façamo-lo com dedicação e com esforço, ponto dois;
- E que essa dedicação e esforço se mantenham por muitos e muitos anos, ponto três.
Para o ser humano, o futuro vem primeiro. De uma forma constitutiva e integral vivemos a partir do futuro – em função do que pode ser, do que pode vir, do que pode acontecer, do que vai acontecer. O projecto que somos, o grupo que constituímos, os nossos objectivos e ambições, estão ancoradas no futuro – é o futuro que lhes dá significado. A ideia de futuro dá-nos o sentido do presente. O futuro faz o grupo. O futuro faz o presente.” “Especial – é o que tu vais fazer!”
“Não me venham com o vosso filme, eu estou no meu próprio filme”
José Mourinho
(retirado do Livro “Liderança: As Lições de Mourinho”, de Luís Lourenço e Fernando Ilharco, Booknomics, 1.ª Edição, Julho de 2007)
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